domingo, 24 de setembro de 2017

EM DEFESA DA MONARQUIA , A MONARQUIA , ESTABILIDADE, ETICIDADE , DEMOCRACIA; HOMENAGEM A RAINHA SOFIA DE BOURBON E GRECIA






Monarquia popular

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Representaçao heráldica comum de uma Coroa Imperial.

Representaçao heráldica comum de uma Coroa Real.
Monarquia popular é uma forma de governo cuja governança do Estado está sob a responsabilidade do Monarca, que geralmente detém o título de Rei, através de um mandato popular.[1] Ela não se difere, em essência, da forma mais comum de monarquia, em que o título do Monarca faz referência ao território, não à sua população.
Em diferentes momentos da história, houve soberanos que usaram títulos, como na Escócia durante idade média, e ocasionalmente nos séculos XIX e XX, na Europa, como resultado de uma revolução popular.
Durante a revolução francesa o Rei Luís XVI teve que mudar o seu título para indicar que ele era o Monarca do Povo, em vez do soberano da terra. Atualmente, a Bélgicaé a única Monarquia explicitamente popular.
Monarquia Constitucional, no sentido moderno, pode ser considerada uma evolução da ideia, como tais constituições geralmente colocam a soberania com o povo, não com o Monarca.

Exemplos[editar | editar código-fonte]

PaísTítuloNotas
Sacro Império Romano-GermânicoRei dos RomanosUm dos títulos do Sacro Imperador
Reino da CroáciaRei dos CroatasKralj Hrvata em CroataRex Chroatorum no Latim medieval, que posteriormente foi estendido ao Rei dos Croatas e Dálmatas (Kralj Hrvata i Dalmatinaca Rex Chroatorum Dalmatarumque)
Reino de PortugalRei dos PortuguesesO primeiro Rei PortuguêsAfonso Henriques, utilizou o estilo Rei dos Portugueses em Latim medieval (Rex Portugalensium), para lembrar que ele foi eleito no campo de batalha, após a Batalha de Ourique (1139), pelos seus companheiros; Os seus descendentes modificaram o estilo para Rei de Portugal (Rex Portugaliae em latim ou em PortuguêsRei de Portugal).
Reino da FrançaRei dos FrancesesUtilizado por Luís XVI de 1791 a 1792, e por Luís Felipe I de 1830 até 1848.
Império FrancêsImperador dos FrancesesUtilizado por Napoleão INapoleão II (embora brevemente e cerimonial), e Napoleão III.
Reino da BélgicaRei dos BelgasUtilizado desde o juramento constitucional de Leopoldo I em 1831. A Monarquia Belga é popular e atualmente a única a utilizar tal estilo.
Reino da GréciaRei dos HelenosUtilizado de 1863 até 1974.
Reino da IugosláviaRei dos Sérvios, Croatas e EslovenosUtilizado de 1918 até 1943, quando o título foi mudado para o Rei da Jugoslávia.
Reino da AlbâniaRei dos AlbanesesUtilizado por Zog I, o governante um do Reino da Albânia, de 1928 , de facto, para 1939, ede jure até 1946. Vitor Emanuel III , que reivindicou o trono da Albânia entre 1939 e 1943, usou o título de "Rei da Albânia".
Reino da RomêniaRei dos RomenosUtilizado de 1881 até 1947.
Reino da EscóciaRei dos EscocesesEste uso se tornou menos comum com os Reis Guilherme III e Maria II , que escolheu ser chamado de Rei e Rainha da Escócia. O Ato de União 1707 aboliu os tronos escocês e Inglês e criou o Reino da Grã-Bretanha.
Principado de GalesPríncipe de GalesEvoluiu de Rei dos Bretões , antes midiatização, no século XII, para o de Príncipe do País de Gales . Eventualmente, Dafydd II de Gwynedd e País de Gales adotou o título Príncipe de Gales para denotar a sua soberania sobre a totalidade do País de Gales, não apenas as pessoas galesas.
Reino da BulgáriaRei dos BúlgarosO título oficial de Fernando I, em 1908-1918, Boris III (1918-1943) e Simeão II (1943 - pelo menos até 1946) era: Pela graça de Deus e do Povo, O Rei dos Búlgaros. Na verdade, Fernando I foi eleito pela Assembleia Nacional como um Príncipe da Bulgária em 1887.

Veja também[editar | editar código-fonte]


Referências

  1. Ir para cima The Evolution of Popular Monarchy Kinglsey Martin, Political Quarterly Volume 7 Issue 2, Pages 155 - 178 24 Aug 2005








Monarquia Parlamentar é uma das formas de governo existente nos países ocidentais atuais, na que 

o Rei exerce a função de Chefe de Estado sob o controle do Poder Legislativo (Parlamento) e do Poder Executivo (Governo), isto é, o Rei reina, mas não governa (expressão devida a Adolphe Thiers).[1] As normas e decisões emanadas do Parlamento regulam não só o funcionamento do Estado sina também a atuação e funções do próprio Rei.
É muito usual, inclusive na bibliografia das ciências políticas, identificar com outro tipo de monarquia, a Monarquia Constitucional, ainda que esta tenha uma característica bem diferente, e é que permite reservar uma maior capacidade e funções ao Rei, que retém grande parte do poder, por exemplo, controlando ao Poder Executivo.
Na maioria das Monarquias Parlamentares atuais a autonomia e poderes do Monarca estão muito limitados e recortados, podendo o Parlamento em qualquer momento tomar decisões que obriguem a seu cumprimento por parte do Rei. As excepções a estas limitações generalizadas são puras reminiscências históricas que se mantêm por tradição em algumas das Monarquias mais antigas, ainda que, normalmente, se referem a temas de pouca transcendência para a vida política do país. A tomada efetiva de decisões mantém-se no Governo e nas diferentes câmaras de representação parlamentar, que numa monarquia parlamentar são considerados os depositários da soberania popular.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima «Thiers en artehistoria». artehistoria.jcyl.es. Consultado em 27 de noviembre de 2015
     


Melhor resposta:  Uma monarquia constitucional ou monarquia parlamentarista é um tipo de regime político que reconhece um monarca eleito ou hereditário como chefe do Estado, mas em que uma constituição (série de leis fundamentais) limita os poderes do monarca.

A chefia de Estado é exercida por um monarca; a chefia de Governo por um primeiro-ministro ou o presidente do Conselho de Ministros, a ele cabendo o verdadeiro encargo do Poder Executivo e a direção das políticas interna e externa do país, além da administração civil e militar, de acordo com as leis e a Constituição nacionais. Existe, também, um Poder moderador chefiado pelo Monarca.

As monarquias constitucionais modernas obedecem freqüentemente a um sistema de separação de poderes, e o monarca é o chefe (simbólico) do poder executivo.
[editar] Monarquia Constitucional de Portugal (1820-1910)

A aprovação da Constituição de 1822, resultado da revolução liberal de 1820, marca o começo da história do parlamentarismo constitucional

No início do século XIX, em resultado das invasões francesas, chega a Portugal a ideia de assembleia parlamentar enquanto órgão de representação nacional contrapondo com o modelo tradicional das cortes, representados pelas três Ordens do Reino: Clero, Nobreza e Povo.

Em 1808, nascem as cortes constitucionais apresentado pelo tanoeiro José de Abreu Campos, num documento conhecido como a súplica de Constituição. (in Lopes, Praça, Colecção de leis e subsídios para o estudo do direito constitucional português, vol. II, páginas IX e X, Imprensa da Universidade, Coimbra, 1897)








Monarquia constitucional é um sistema político que reconhece um monarca eleito ou hereditário como chefe do Estado, entretanto, o soberano na monarquia constitucional não tem poder absoluto. Seu poder é controlado pelo parlamento (poder Legislativo) e limitado pela Constituição, que estabelece os direitos e deveres do rei ou rainha.





Monarquia constitucional é um sistema político que reconhece um monarca eleito ou hereditário como chefe do Estado, entretanto, o soberano na monarquia constitucional não tem poder absoluto. Seu poder é controlado pelo parlamento (poder Legislativo) e limitado pela Constituição, que estabelece os direitos e deveres do rei ou rainha.




Melhor resposta:  Uma monarquia constitucional ou monarquia parlamentarista é um tipo de regime político que reconhece um monarca eleito ou hereditário como chefe do Estado, mas em que uma constituição (série de leis fundamentais) limita os poderes do monarca. 

A chefia de Estado é exercida por um monarca; a chefia de Governo por um primeiro-ministro ou o presidente do Conselho de Ministros, a ele cabendo o verdadeiro encargo do Poder Executivo e a direção das políticas interna e externa do país, além da administração civil e militar, de acordo com as leis e a Constituição nacionais. Existe, também, um Poder moderador chefiado pelo Monarca.

As monarquias constitucionais modernas obedecem freqüentemente a um sistema de separação de poderes, e o monarca é o chefe (simbólico) do poder executivo.
[editar] Monarquia Constitucional de Portugal (1820-1910)

A aprovação da Constituição de 1822, resultado da revolução liberal de 1820, marca o começo da história do parlamentarismo constitucional

No início do século XIX, em resultado das invasões francesas, chega a Portugal a ideia de assembleia parlamentar enquanto órgão de representação nacional contrapondo com o modelo tradicional das cortes, representados pelas três Ordens do Reino: Clero, Nobreza e Povo.

Em 1808, nascem as cortes constitucionais apresentado pelo tanoeiro José de Abreu Campos, num documento conhecido como a súplica de Constituição. (in Lopes, Praça, Colecção de leis e subsídios para o estudo do direito constitucional português, vol. II, páginas IX e X, Imprensa da Universidade, Coimbra, 1897)







Monarquia constitucional é um sistema político que reconhece um monarca eleito ou hereditário como chefe do Estado, entretanto, o soberano na monarquia constitucional não tem poder absoluto. Seu poder é controlado pelo parlamento (poder Legislativo) e limitado pela Constituição, que estabelece os direitos e deveres do rei ou rainha.



































 Melhor resposta:  Uma monarquia constitucional ou monarquia parlamentarista é um tipo de regime político que reconhece um monarca eleito ou hereditário como chefe do Estado, mas em que uma constituição (série de leis fundamentais) limita os poderes do monarca. 

A chefia de Estado é exercida por um monarca; a chefia de Governo por um primeiro-ministro ou o presidente do Conselho de Ministros, a ele cabendo o verdadeiro encargo do Poder Executivo e a direção das políticas interna e externa do país, além da administração civil e militar, de acordo com as leis e a Constituição nacionais. Existe, também, um Poder moderador chefiado pelo Monarca.

As monarquias constitucionais modernas obedecem freqüentemente a um sistema de separação de poderes, e o monarca é o chefe (simbólico) do poder executivo.
[editar] Monarquia Constitucional de Portugal (1820-1910)

A aprovação da Constituição de 1822, resultado da revolução liberal de 1820, marca o começo da história do parlamentarismo constitucional

No início do século XIX, em resultado das invasões francesas, chega a Portugal a ideia de assembleia parlamentar enquanto órgão de representação nacional contrapondo com o modelo tradicional das cortes, representados pelas três Ordens do Reino: Clero, Nobreza e Povo.

Em 1808, nascem as cortes constitucionais apresentado pelo tanoeiro José de Abreu Campos, num documento conhecido como a súplica de Constituição. (in Lopes, Praça, Colecção de leis e subsídios para o estudo do direito constitucional português, vol. II, páginas IX e X, Imprensa da Universidade, Coimbra, 1897)




























































































































































































































































































































Monarquia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: "Monarquismo" e "Monarquista(s)" redireciona para este artigo. Para o conceito teológico cristão, veja Monarquianismo.
Monarquia é a mais antiga forma de governo ainda em vigor. Nela, o chefe de Estado se mantém no cargo até à sua morte ou à sua abdicação, sendo normalmente um regime hereditário. O chefe de Estado dessa forma de governação recebe o nome de monarca (normalmente com o título de Rei ou Rainha) e pode também muitas vezes ser o chefe do governo. A ele, o ofício real de governo, é sobretudo o de reger e coordenar a administração da nação, em vista do bem comum em harmonia social.[1]
O monarca quase nunca deteve poderes ilimitados, como muitas vezes é pensado. Foi num período muito curto que houve monarquias absolutas, as mais comuns são as chamadas monarquias tradicionais. Hoje em dia a grande maioria das monarquias são monarquias constitucionais, que lhes dá quase nenhum poder de governação do seu país, que é exercido por um primeiro-ministro .
Apesar da chefia do Estado hereditária ser a característica mais comum das monarquias, existem na história inúmeros casos de monarquias eletivas, tais como a do milenar Sacro Império Romano-Germânico, a República das Duas Nações (república aristocrática, precursora da ideia de Monarquia Constitucional), e os atuais VaticanoAndorraCambojaEmirados Árabes UnidosKuwaitMalásiaSuazilândia, não sendo consideradas repúblicas.
Das quarenta e quatro monarquias existentes no mundo atualmente, 20 são reinos da Commonwealth e 16 destes reconhecem o monarca do Reino Unido como chefe de Estado, tendo as restantes 4 monarcas próprios. Há no total 29 famílias-reais no poder. E ainda trinta e três são monarquias subnacionais. A maioria são monarquias constitucionais, existindo atualmente apenas, e oficialmente, 5 monarquias absolutas no mundo (Arábia SauditaBruneiOmã, Suazilândia, Vaticano), ainda que o Qatar, sendo oficialmente uma monarquia constitucional, possua propriedades de absoluta. Uma monarquia pode ser um Estado Federal, por exemplo o Canadá, a Austrália e a Malásia são reinos federais sob a forma de monarquias constitucionais.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A palavra monarca (do latim: monarcha) vem do grego μονάρχης (monarkhía, de μόνος, "um/singular," e ἀρχων, "líder/chefe"), posteriormente no latimmonarchamonarchìa, referindo-se a um soberano único. Atualmente a palavra monarquia é geralmente usada para se referir a um sistema hereditário tradicional de governo, sendo que monarquias eletivas são consideradas, no geral, exceções.

História[editar | editar código-fonte]


  Monarquia Semiconstitucional
  Reinos da Commonwealth (monarquias Constitucionais em união pessoal)
  Monarquias seminacionais (Tradicionais)
Monarquia é uma das mais antigas formas de governo, com ecos na liderança de chefes tribais.
Desde 1800, têm vindo a ser abolidas diversas monarquias, por grande influência das ideias trazidas pela Revolução Francesa e das invasões ocorridas nas Guerras Napoleónicas, e, a maior parte das nações que a mantêm, são monarquias constitucionais. Entre os poucos Estados que mantêm aspetos de monarquia absoluta são o Brunei, o Omã, o Qatar, a Arábia Saudita, a Suazilândia e o Vaticano. O monarca também mantém um poder considerável na Jordânia e em Marrocos. A mais recente nação a abolir a sua monarquia foi o Nepal, que se tornou uma república em 2008.

África[editar | editar código-fonte]

Faraós governaram o Antigo Egito ao longo de mais de trinta séculos (c. 3150 a.C. a 31 a.C.) até à altura em que o Egito foi anexado pelo Império Romano. No mesmo período, vários reinos floresceram na região vizinha, a Núbia. O Corno de África, desde o Império Aksumite (séculos IV a.C. - I a.C.) e, posteriormente, o Império Etíope(1270-1974), foi governado por uma série de monarcas. Hailé Selassié, o último imperador da Etiópia, foi deposto num golpe de Estado. O Império Kanem (700-1376) estava na África Central. Reinos como o Reino do Congo (1400-1914) existiam no sul da África. Tanto os Califados Árabes quanto o Império Turco-Otomano tiveram territórios ao norte da África, e criaram protetorados com certa autonomia. Tanto a Partilha da África quanto, após a derrocada do Império Turco-Otomano na Primeira Guerra Mundial, a assinatura do Tratado de Sèvres, depois substituído pelo Tratado de Lausanne, acabaram com esses territórios.
Com a Partilha de África, vários reinos europeus conquistaram e apoderaram-se de vastos territórios, fazendo deles suas colônias.

Europa[editar | editar código-fonte]

Dezenas de monarquias existiram na História da Europa. Destacam-se o Sacro Império Romano-Germânico, o Reino da França, o Reino Unido de Grã-Bretanha e Irlanda, o Reino da Prússia, o Reino de Espanha, o Reino de Portugal (tanto Portugal quanto Espanha são precursores da exploração do Novo Mundo), o Império Alemão e o Império Russo. Muitas monarquias foram abolidas: algumas monarquias dissolveram-se originando Estados independentes (Áustria-Hungria), outras foram desmanteladas pela revolução (Império Russo terminou após a Revolução Russa de 1917), e outras foram fundidas numa única coroa (por exemplo, a Coroa de Aragão e a Coroa de Castela fundiram-se dando origem ao Reino de Espanha).[2] A Noruega, ao tornar-se independente da Suécia, em 1905, optou pela monarquia. A Espanha, que já teve duas repúblicas, após o governo franquista, restabeleceu a monarquia ao transitar para a democracia.
Hoje, na Europa, continuam a existir sete reinos, três principados (Liechtenstein e Mónaco, sendo Estados independentes, e Gales, incorporado no Reino Unido), um ducado (Ilhas do Canal, do Ducado da Normandia), um Grão-Ducado (Luxemburgo), e um Estado soberano como cidade-estado (Cidade do Vaticano). Além disso, há o caso peculiar de Andorra (em que o bispo de Urgel e o líder francês, atualmente o Presidente da França são copríncipes).

Ásia[editar | editar código-fonte]

Na Ásia dezenas de monarquias existiram. No Oriente Médio os Califados que surgiram com Maomé, os reinos instaurados nas Cruzadas, como o Reino de Jerusalém e o Império Otomano merecem destaque. Merecendo também destaque na região mais oriental do continente, o Império Sino-Indiano; o Império Corásmio; o maior Império da história, o Império Mongol e os Dez Reinos que depois formaram o Império Chinês. Na China, "rei" é a tradução para o termo usual Wang (王), nome dado ao soberano antes da Dinastia Qin e durante o período dos Dez Reinos. Durante o início da Dinastia Han, a China tinha um número de pequenos reinos, cada um com o tamanho de um concelho e subordinado ao imperador da China. Na Tailândia, no Camboja, no Butão e no Tibete (apesar de atualmente não ser independente, por fazer parte da República Popular da China, o Dalai Lama é reconhecido como líder de jure) há também monarquias atualmente. Além dela o Japão, é hoje a única monarquia em que o monarca continua a usar o título de Imperador.

América[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Monarquias na América
As monarquias existiram entre os povos indígenas das Américas, muito antes da colonização europeia.
Os títulos utilizados no Novo Mundo incluíam Cacique (em Hispaníola e Porto RicoTlatoani (no Império Asteca), Ajaw (no Império Maia), Inca (no Império Inca), Morubixaba (na antiga língua tupi para designar o "Chefe") e muitos outros.
A época dos Descobrimentos e a colonização europeia trouxe extenso território aos monarcas europeus. Algumas colónias romperam com os seus impérios e declararam independência (como os Estados Unidos na Revolução Americana e as guerras de independência hispano-americanas na América Latina). O Canadá e outras colónias britânicas na América, tornaram-se autónomas, permanecendo sob a monarquia britânica no domínio da Commonwealth britânica ou como territórios ultramarinos até a edição do Estatuto de Westminster, em 1931, fato que unia as ex-colônias ao Reino Unido via Ministério do Exterior . (Veja Confederação Canadense).
Outros Estados monárquicos também emergiram. Agustín de Iturbide declarou-se Imperador do México, em 1822, depois da independência da Nova Espanha . Maximiliano do México governou como imperador mexicano de 1863 a 1867 até ser executado por um Golpe Militar.
Dois membros da Casa de BragançaPedro I e Pedro II, governaram o Brasil como imperadores, de 1822 a 1889, separando-se do Império Português, até o Golpe Militar de 15 de Novembro de 1889 que implantou a República do Brasil.
Haiti também conheceu diferentes períodos monárquicos após sua independência. Jean-Jacques Dessalines intitulou-se imperador e governou o Haiti de 1804 a 1806; foi sucedido por Henri Cristophe, mantido como rei de 1811 a 1820; posteriormente, vieram Faustin-Élie Soulouque, que governou de 1849 a 1859, e Fabre-Nicholas Geffrard, que se manteve no poder de 1859 a 1867.

Características e papel[editar | editar código-fonte]

Atualmente, a extensão dos poderes reais do monarca varia:
  • Numa monarquia absoluta, o monarca governa como um autocrata, com poder absoluto sobre o Estado e governo – por exemplo, o direito para governar por decreto, promulgar leis, e impor punições. As monarquias absolutas não são necessariamente autoritárias; os absolutistas esclarecidos do Iluminismo(como Frederico o Grande e Catarina, a Grande) eram monarcas que permitiam diversas liberdades e foram conhecidos por grandes eficiência e feitos durante seus reinados.
  • Numa monarquia constitucional, o monarca é totalmente uma figura representativa sujeita à Constituição. A soberania reside formalmente e é aplicada em nome da Coroa, mas politicamente reside no povo (eleitorado), representado pelo parlamento ou outra legislatura. Os Monarcas constitucionais possuem pouco poder político real, e são constituídos pela tradição, opinião popular, ou por códigos legais e estatutos. Eles servem como símbolos de continuidade e de Estado e atuam como líderes de opinião, representantes de um país no estrangeiro, e em funções cerimoniais. Ainda assim, muitos monarcas constitucionais, como o Príncipe de Liechtenstein, mantiveram reservas de poderes, à semelhança da maioria dos presidentes da república, cujo poder político real é mínimo, tais como: a prerrogativa para demitir o primeiro-ministro, recusar-se a dissolver o parlamento, negar-se a conceder a permissão real para legislação, efetivamente vetando-a.
Quase todos os Estados possuem um único monarca num determinado momento, apesar de existir casos de monarcas que governaram simultaneamente em alguns países (diarquia), como na antiga cidade-Estado grega de Esparta, assim como casos de soberania conjunta de esposos ou parentes (como Guilherme III e Maria II de InglaterraEscócia e Irlanda). Um exemplo atual de diarquia constitucional é Andorra. Um regente também pode governar pelo monarca.

Elizabeth II, líder da Igreja Anglicana e Fidei defensor("Defensora da Fé").
A Monarquia, especialmente a monarquia absoluta, é algumas vezes ligada a aspetos religiosos; muitos monarcas já reivindicaram o direito para governar segundo a vontade de Deus ("direito divino dos reis" ou "mandato do Céu"), uma especial ligação com Deus (rei sagrado) ou mesmo uma pretensa encarnação dos próprios deuses (culto imperial, rei divino). Muitos monarcas se intitulam Fidei defensor ("Defensor da Fé"); alguns mantêm cargos oficiais relacionados com a religião de Estado ou com a Igreja estabelecida.
Os monarcas possuem diversos títulos, incluindo os de rei ou rainha, príncipe ou princesa (Príncipe do Mónaco, por exemplo), imperador ou imperatriz (Imperador do Japão), ou mesmo duque ou grão-duque (Grão-Duque de Luxemburgo). Muitos monarcas também são distinguidos por tratamentos, como Sua MajestadeAlteza Real ou Pela Graça de Deus. Os títulos de monarcas soberanos (existem outros, intermediários, mas estes são os mais conhecidos) conforme a tradição ocidental, do mais alto para o mais baixo são:
No Vaticano, o título atribuído ao monarca é Papa. Nos países do Golfo Pérsico e no Brunei são atribuídos títulos de Sultão e Emir. Os títulos intermediários (da nobreza, mas não da família real) são: DuqueLordMarquês, e Conde.

A coroação de Carlos VII de França.
Monarcas também fazem parte de certas cerimónias, como a coroação e a aclamação. A Monarquia é associada a um governo político ou sociocultural, onde os monarcas governam por toda a vida (contudo o Yang di-Pertuan Agong da Malásia, que serve um termo de cinco anos, e outros são considerados monarcas apesar de não possuírem posições que perdurem por uma vida inteira) e passam as responsabilidades e o poder da posição para os seus filhos ou família quando falecem garantindo assim a continuidade da nação e salvaguardas das tradições únicas de cada povo. Muitos monarcas, tanto historicamente como atualmente, nasceram e cresceram pertencendo a uma família real, a uma Casa real ou à corte. Os monarcas que cresceram numa família real (quando existente há várias gerações, chamada de dinastia) são quase sempre educados para assumir suas futuras obrigações, servir o seu país e os interesses do seu povo.
As monarquias constitucionais (atualmente 54 das 68 existentes no mundo) consideram irresponsável o facto de haver um Chefe de Estado de uma cor política (como acontece nas repúblicas, nas quais o presidente responde aos interesses do seu partido, antes de o fazer relativamente aos interesses da sua nação). Quando um presidente possui uma cor política e o chefe de governo outra, dá-se um conflito democrático que cria clivagens internas ou desentendimentos que só prejudicam o regular funcionamento das Instituições Democráticas. Nas monarquias Constitucionais a Coroa protege essas Instituições Democráticas e evitam-se os conflitos dado que o monarca não obedece a cores políticas e sim aos interesses da nação. Apesar de não ter nenhuma obrigatoriedade, não é comum um Monarca no geral ter afiliação política.
Diversos sistemas de sucessão têm sido utilizados, tais como proximidade de sangue, primogenitura e parentesco agnático (Lei Sálica). Apesar de tradicionalmente a maior parte dos monarcas terem sido homens, existem diversos casos de mulheres que reinaram na história, que neste caso, são chamadas de rainhas reinantes, enquanto rainha-consorte refere-se à esposa de um rei reinante. Atualmente existem duas rainhas reinantes: Rainha Isabel II do Reino Unido e Rainha Margarida II da Dinamarca.
Há formas de governos que podem ser hereditárias sem serem consideradas monarquias, tais como a de famílias de governos autoritários(como a República Popular Democrática da Coreia ou famílias políticas em muitas democracias.
Algumas monarquias não são hereditárias. Numa monarquia eletiva, o monarca é eleito, mas para todos os efeitos atua como qualquer outro monarca. Exemplos históricos de monarquia eletiva incluem os Sacro Imperadores Romanos (escolhidos por príncipes-eleitores, mas normalmente sendo provenientes da mesma dinastia) e as eleições da chamada democracia dos nobres, da República das Duas Nações. Exemplos modernos incluem o papa da Igreja Católica Apostólica Romana (que governa como Soberano da Cidade-Estado do Vaticano e é eleito para toda a vida pelo Colégio de Cardeais), e o Yang di-Pertuan Agong da Malásia.
As monarquias existiram por todo o mundo, apesar de nos últimos duzentos anos muitos países terem abolido a monarquia e terem-se tornado repúblicas. A defesa das repúblicas é chamada de republicanismo, enquanto a defesa de monarquias é chamada de monarquismo. As principais vantagens das monarquias hereditárias são o facto da imediata continuidade da liderança, com um curto interregno (como visto na frase clássica "O Rei está morto. Longa vida ao Rei!") dado o direito sucessório evitar todo o gasto das campanhas e eleições presidenciais, o facto de uma casa real, por norma, ser muito mais barata de sustentar do que um palácio presidencial (com todos os assessores e máquinas políticas que o mesmo exige), o facto do príncipe herdeiro ser educado para servir a nação, conhecendo todas as regras e protocolos desde a nascença e sendo educado a conhecer e respeitar a história e tradições do seu país, respondendo aos interesses do povo sem possuir ligações políticas. Segundo o estudo da OCDE de 2008 os países onde há mais Justiça Social na Europa são países monárquicos, A República Portuguesa, nesta lista, ocupa o último lugar. Segundo o mesmo estudo da OCDE dos 10 primeiros países com maior poder económico, 7 são monarquias (Reino Unido, Espanha, Noruega, Dinamarca, Suécia, Países Baixos, Bélgica).
Em alguns casos as monarquias são dependentes de outros poderes (como vassalossuseraniaprotetoradosestados fantocheshegemonia).
Em outros casos o poder do monarca não é limitado devido a restrições constitucionais mas sim à eficácia militar. Nos últimos tempos do Império Romano,[3] a guarda pretoriana depôs várias vezes imperadores e nomeando um novo imperador. Os reis helénicos da Macedónia e do Épiro eram eleitos pelo braço, que foi semelhante, em composição, à ecclesia das democracias, o município de todos os cidadãos livres; o serviço militar era muitas vezes ligado à cidadania, entre os membros do sexo masculino da Casa Real. A dominação militar do monarca ocorreu na Tailândia moderna e no Japão medieval (em que um chefe militar hereditário, o Shogun, era o governante de facto, embora o imperador japonês nominalmente governasse). Na Itália fascista, uma monarquia coexistiu com o partido fascista de Benito Mussolini, tal como aconteceu na Romênia ou na Grécia. A Espanha, chefiada por Francisco Franco, foi oficialmente uma monarquia, embora não houvesse nenhum monarca no trono. Após a sua morte, Franco foi sucedido, como chefe de Estado, pelo herdeiro BourbonJuan Carlos I.
monarquia autoproclamada é estabelecida quando uma pessoa se declara um monarca e não tem laços históricos a uma dinastia anterior. Napoleão I da França declarou-se Imperador dos franceses e governou durante o Primeiro Império francês, depois de previamente se ter autointitulado Primeiro Cônsul após o golpe de poder em 18 de BrumárioJean-Bédel Bokassa do Império Central Africano declarou-se "Imperador". Yuan Shikai coroou-se imperador durante a curta duração do "Império da China", alguns anos após a fundação da República Popular da China.
Numa união pessoal, a mesma pessoa serve como monarca em distintos Estados independentes.
Às vezes os títulos são usados para expressar pretensões a territórios que não são efectivamente da pessoa (por exemplo, os pretendentes ingleses para o trono francês) ou títulos não reconhecidos (antipapas). Um pretendente é um requerente para um trono já abolido ou ocupado por outra pessoa. Abdicação é quando um monarca se demite.
Únicas ou invulgares situações existem em vários países:
  • Na Malásia, o rei federal, chamado de Yang di-Pertuan Agong ("Governante Soberano") é eleito para um mandato de cinco anos entre os governantes hereditários (principalmente sultões) de nove dos estados da federação constitutiva, em toda a península malaia.
  • Andorra é o único coprincipado do mundo. Localizada nos Pirenéus entre Espanha e França, tem dois copríncipes: o bispo de Urgel (um bispo-príncipe), pela Espanha e o líder francês, atualmente o presidente da França. É a única situação em que um país independente tem um monarca eleito democraticamente pelos cidadãos de outro país.

Monarquia e direito[editar | editar código-fonte]


Thomas Hobbes, filósofo do contratualismo(ou do contrato social), defensor da autoridade centralizada e uma forma de postular a origem legítima dos governos e, portanto, das obrigações políticas dos governados ou sú(b)ditos.
A verdadeira monarquia foi frequentemente oposta à tirania que é um poder de forma monárquica, mas não fundamentado no direito. A soberania do monarca deve ser limitada por um conjunto normativo que a distingue do despotismo: seja as leis de Deus, seja as regras de justiça natural, seja as leis fundamentais do Estado.
A monarquia não é assim o governo de um só; ela supõe o respeito de normas superiores ou levar em conta o interesse geral, o bem comum. Não somente as atribuições dos monarcas, mas também a sua sucessão, obedecem a normas.
A monarquia pode ser eletiva ou hereditária. Na monarquia hereditária, o monarca é chefe de Estado por nascimento e durante o tempo de sua vida. A história e a tradição desempenham um grande papel na legitimidade das monarquias em vigor. Um dos princípios antigos da legitimidade que fundamentavam uma monarquia hereditária é o direito divino, a ideia de que Deus escolhe a pessoa do rei pela regra da sucessão.

Sucessão[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Sucessão monárquica


Príncipe Jorge Frederico da Prússia, considerado legítimo herdeiro do trono do Império Alemão e do Reino da Prússia.

As regras para a seleção dos monarcas variam de país para país. Em países cuja forma de governo é a monarquia constitucional as regras de sucessão são geralmente consubstanciadas em uma lei aprovada por um órgão de representação, como um Parlamento.
Numa Monarquia eletiva, os monarcas são eleitos ou nomeados por algum corpo (um colégio eleitoral) de forma vitalícia. Por exemplo, Pepino, o Breve (pai de Carlos Magno) foi eleito Rei dos Francos por uma assembleia de líderes francos; Estanislau II da Polônia foi eleito rei, assim como Frederico I da Dinamarca e Noruega. Os Povos germânicos tinham monarquias eletivas, e os imperadores do Sacro Império Romano-Germânico eram eleitos por príncipes-eleitores, embora muitas vezes estas votações fossem apenas uma mera confirmação da regra de hereditariedade. Existem atualmente sete monarquias eletivas: AndorraCambojaEmirados Árabes UnidosKuwaitMalásiaSuazilândia e Vaticano. O Papado existe há quase dois milénios.
Numa monarquia hereditária, a posição de monarca é herdada por um parente, de acordo com os costumes e as regras de ordem de sucessão, na qual usualmente se traça uma linha desde a família real até uma dinastia histórica pelo parentesco consanguíneo. No caso Português, o pretendente ao trono, D. Duarte Pio de Bragança, pertence à última dinastia reinante, Dinastia de Bragança, e tem ligações genealógicas com o primeiro rei de PortugalD. Afonso I. No Brasil, caso seja restaurado o sistema monárquico de governo, o Imperador a ser coroado deverá ser Dom Luís Gastão de Orléans e Bragança, ou seus sucessores, por ser o legítimo sucessor direto do último imperador soberano, D. Pedro II.
Às vezes a ordem de sucessão é afetada por regras em matéria de género. A regra de sucessão paterna proíbe, atualmente em poucos casos, sucessores do sexo feminino (tal como o caso do Mónaco), e em alguns sistemas uma mulher só pode herdar quando, pela linha masculina, não há nenhum descendente que remonte a um ancestral comum. Em 1980, a Suécia tornou-se a primeira monarquia a declarar iguais os direitos de primogenitura, o que significa que o filho mais velho do monarca, independentemente do sexo, ascende ao trono.[4] Outros reinos (tais como os Países Baixos, em 1983, Noruega, em 1990, e Bélgica em 1991) têm seguido este exemplo. Às vezes a crença religiosaafeta a sucessão. Como exemplo, desde a Lei de Compensação de 1701, todos os católicos romanos são inelegíveis para ser o monarca britânico e são ignorados na ordem de sucessão.[5]
A primogenitura, em que o filho mais velho do monarca é primeiro na linha de se tornar monarca, é o sistema mais comum. No caso de ausência de filhos, o membro mais próximo na linha colateral (por exemplo, um irmão mais novo) torna-se monarca. Outros sistemas incluem tanistry, que é semieletivo e se baseia no mérito e na Lei sálica. Em casos complexos, especialmente durante a Idade Média, o sistema de primogenitura entrou em conflito com o princípio de proximidade sanguínea e os resultados foram idiossincráticos. Em algumas monarquias, como a da Arábia Saudita, a sucessão ao trono normalmente passa primeiro para o irmão mais velho do monarca, e, só depois, para os filhos do monarca.
nomeação, feita pelo atual monarca é um outro sistema, utilizado na Jordânia. Neste sistema, o monarca escolhe o seu próprio sucessor, que pode ou não ser um parente.

Tipologia[editar | editar código-fonte]

Ao longo da história têm existido diferentes tipos de monarquia.

Monarquia sagrada ou religiosa[editar | editar código-fonte]

A forma mais antiga que se conhece sagrada ou a religiosa, que encontramos nas culturas primitivas. Neste tipo de monarquia, o rei era considerado como de origem divina e possuía um poder ilimitado. Tal modelo pode encontrar-se em Israel, na Roma Antiga, no Império Asteca e no Antigo Egito.

Monarquia feudal[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Monarquia feudal

Rolando mostra sua fidelidade a Carlos Magno.
Desde a Idade Média, o regime monárquico espalhou-se por toda a Europa, normalmente pela necessidade de um dirigente forte, capaz de formar e comandar exércitos para defender o país. As monarquias feudais europeias eram assim dinásticas, o trono sendo geralmente transmitido ao filho mais velho ou ao descendente masculino mais próximo. Os soberanos medievais procuravam armas e soldados com os senhores feudais, e não se mantinham no poder que graça a fidelidade da nobreza. Assim, na monarquia feudal, apresenta-se a característica de uma limitação do poder do monarca, segundo a própria estrutura feudal do reino. O poder era entregue ao rei, com o acordo dos senhores feudais, e estava dependente da colaboração destes, sendo estabelecido segundo regras bem definidas e mútuas. O rei possuía um poder efetivo concedido pelos seus iguais, conservando estes um poder da mesma ordem nos seus domínios. Este tipo de monarquia caracterizou, com algumas variantes, a França dos séculos X ao XIV, o Japão do século XV ao XVIII, a China da dinastia Ming, etc.

Monarquia absoluta[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Monarquia absoluta

Luís XVI de França, último Rei de França antes da Revolução Francesa.
A monarquia absoluta foi estabelecida em face das dificuldades de responsabilização dos grandes senhores feudais que condicionavam excessivamente o seu apoio ao rei.[6] A monarquia absoluta é, por essência, centralizadora.
O absolutismo moderno começou a desenvolver-se com o nascimento dos Estados-nação no século XVI, a fim de estabilizar o poder real em reação ao feudalismo. Com o declínio do feudalismo, o poder é centralizado nas mãos dos soberanos. Estes dirigentes são apoiados por uma crescente classe média, ou burguesia, que beneficia de um governo central forte, capaz de manter a ordem e criar um clima propício para o florescimento do comércio.
Neste tipo de monarquia, o rei era o chefe supremo da nação, exercendo o Poder Executivo e Legislativo. Era o principal responsável pelo destino do povo.
O absolutismo, como sistema político, implica todos os poderes detidos por um monarca e distingue-se de outras monarquias pelo facto de que o poder encontrar a sua justificação essencial nele mesmo.
monarquia absoluta designa os regimes em que o monarca exerce um poder sobre os seus súbditos, só limitado pelo direito natural, mas que, para além disso, iguala a sua vontade à lei e impõe sobre os seus domínios um poder em que o monarca figura como o responsável final ou exclusivo. Assim, o rei governa só, mas deve respeitar os privilégios dos corpos e das ordens que compõem o país, e ele deve tomar conselho.
Foram monarquias absolutas a maior parte dos estados europeus ocidentais, entre os séculos XVI e XVIII, sobretudo em FrançaEspanhaÁustriaSaboia e Portugal, que se caracterizaram pela inexistência de qualquer outro poder político alternativo, exceto a lei e os costumes, sem prejuízo da identificação da vontade real com a lei.
Luís XIV, rei da França (1643-1715),[7] é o representante arquétipo e a mais perfeita ilustração do absolutismo. A célebre a sua frase “o Estado sou eu”, que reproduz a forma excessiva de governar de certos monarcas absolutistas desse tempo como ele.[8]
O princípio da relação entre o monarca e Deus (o rei como representação de Deus na Terra) dava ao monarca regras morais e de direito natural que não pode transgredir. No caso de Portugal, o essencial era garantir que o rei pudesse ser a última voz que resolvesse quaisquer diferendos internos.
Ainda durante o século XVIII, a monarquia absoluta mudou de carácter, foram tentadas reformas no sentido de introduzir novos organismos necessários ("despotismo esclarecido").[9]
A monarquia absoluta ocidental tinha fortes limites. Por um lado obedecia às leis fundamentais do reino (sucessão masculina, leis regionais, legitimidade, princípios de regência, etc.). Em Espanha, a monarquia absoluta nasceu com os reis católicos, os quais conseguiram a unidade religiosa e territorial. Em Portugal, a tendência para este sistema já era sensível no reinado de D. João I e tomou forma definitiva com D. João II. O seu sucessor, D. Manuel I, proveu-a de instrumentos burocráticos necessários para o seu exercício concreto.
Uma série de revoluções, iniciadas com a Revolução Gloriosa, levaram progressivamente os monarcas da Europa a ceder seus poderes a regimes parlamentares. Na Inglaterra, e depois em França, o princípio de um rei que governa só, é questionado pelos parlamentos, composto dessa burguesia que pretende, não somente ser consultada, mas tomar o lugar de classe dominante dos nobres e governar.

Monarquia parlamentarista[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Monarquia parlamentarista
A Monarquia Parlamentar é uma das formas de governo existente nos países ocidentais atuais, na que o Rei exerce a função de Chefe de Estado sob o controle do Poder Legislativo (Parlamento) e do Poder Executivo (Governo), isto é, o Rei reina, mas não governa. As normas e decisões emanadas do Parlamento regulam não só o funcionamento do Estado mas também a atuação e funções do próprio Rei.

Monarquia constitucional[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Monarquia constitucional
Embora o Japão seja um monarquia constitucional e esta seja a monarquia mais antiga do mundo,[10] apenas surgiu na Europa nos finais do século XVII, com a Revolução Gloriosa inglesa, em 1688.
Na Monarquia Constitucional, também conhecida por Monarquia Parlamentar, existe um Parlamento (eleito pelo povo) que exerce o Poder Legislativo. Não tendo papel legislativo, exercício da autoridade do rei está em garantir o normal funcionamento das instituições do Estado. O monarca personifica a autoridade do Estado. Como chefe do Governo é eleito um primeiro-ministro cujas acções são fiscalizadas por um parlamento.[11]
Aqui a sucessão monárquica pode estar regulamentada pela legislação estatal ou por preceitos de ordem familiar. Desde meados do XIX, a monarquia constitucional apresenta frequentemente uma forma democrática de estado, com as regras constitucionais daí decorrentes. A sucessão pode ser eletiva ou hereditária, conforme os países ou épocas.
A monarquia inglesa, desde o século XVII, adotou este tipo de monarquia, tornando-se na mais antiga democracia do mundo e servindo de modelo a todas as democracias atuais (sejam elas monárquicas ou republicanas). A Constituição deve emanar da nação e estabelecer as regras do governo. O parlamento, e especialmente a Câmara dos Comuns que representa a nação, personifica o direito face ao monarca. As monarquias francesas de 1790 a 1792 e, em seguida, a partir de 1815 a 1848, baseiam-se neste princípio. Nestas formas de monarquia, ao passo que o sistema parlamentar se desenvolve gradualmente, a soberania passa do rei para a nação.
No Reino de Portugal,[12] a monarquia constitucional foi adotada no reinado de D. João VI, que aceitou a Constituição portuguesa de 1822. No ano seguinte, no entanto, D. João VI suspende a sua vigência e nomeia uma comissão encarregue de elaborar um novo texto constitucional. Após o assassínio de D. João VI, em Março de 1826, D. Pedro IV outorga a Carta Constitucional de 1826, que vem a ser suspensa por D. Miguel I, aclamado rei em Cortes reunidas, segundo as regras tradicionais. A Carta Constitucional de D. Pedro veio a ser reposta no final da guerra civil (1828-1834), vencida pelos liberais contra os absolutistas. Uma revolução, em Setembro 1836, derruba a Carta e reinstala provisoriamente a Constituição de 1822, em vigor até à aprovação de nova Constituição, em 1838. Em 1842, um golpe de Estado põe fim à vigência da Constituição de 1838, reimplantando a Carta Constitucional de 1826, que será o texto constitucional da monarquia até ao golpe de Estado que impõe a República, em 1910.
No Brasil, dois anos após a declaração de independência em relação ao Império português, D. Pedro I outorgou, em 1824, a primeira Constituição Brasileira, que lhe deu amplos poderes. Esta manteve-se em vigor até à proclamação da República em 1889.
Na Europa, após a Primeira Guerra Mundial foram derrubadas as monarquias do Império Russo, por causa da Revolução Russa de 1917; O Império Alemão, encerrado após a derrota na Grande Guerra, em um golpe de caráter comunista que obrigou a abdicação do Kaiser Wilhelm II, formando a tão criticada República de Weimar e a do Império Austro-Húngaro, após um desmantelamento sumário de seus territórios pelos membros da Entente, na qual o Imperador Carlos I nada pode fazer, além de fugir enquanto se formava o novo estado da República da Áustria Alemã. Atualmente existem monarquias constitucionais no Reino Unido, Países Baixos, SuéciaDinamarcaNoruegaEspanhaMónacoLiechtensteinLuxemburgo, e Bélgica, todas constitucionais.

Monarquia popular[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Monarquia popular
A Monarquia popular é uma forma de governo cuja governança do Estado está sob a responsabilidade do Monarca, que geralmente detém o título de Rei, através de um mandato popular.

Monarquia eletiva[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Monarquia eletiva
A monarquia eletiva, é a forma de governo na qual o monarca desempenha o seu cargo por toda a vida e o seu sucessor é eleito por um conselho através de votação.
Este sistema de sucessão foi praticado durante a Idade Média, representando uma evolução do modelo germânico. Na monarquia visigótica encontramos exemplos disso.
O rei era eleito por um conselho composto pelos príncipes ou grandes responsáveis eleitores. Depois da escolha, o novo monarca devia jurar as capitulações governativas, que continham as condições impostas pelo conselho eleitoral para o monarca exercer o poder.
Este sistema ainda vigora atualmente em alguns estados, como por exemplo, no Vaticano, onde o Colégio de Cardeais escolhe um novo Papa e vitalício.[13]

Monarquia Federal[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Monarquia federal
Uma Monarquia federal é uma federação de estados com um único monarca como Chefe Geral da Federação, mas pode reter diferentes monarcas ou um sistema não-monárquico de governo, nos vários estados que aderiram à federação.

Monarquia hereditária[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Monarquia hereditária
A monarquia hereditária, é a forma monárquica pela qual o soberano é estabelecido por sucessão hereditária. A ordem sucessória tanto pode apoiar-se no regime familiar da casa reinante (por exemplo, a dinastia de AvisHohenzollern,[14] Hanôver, etc.), como na lei do reino (Espanha ou Reino Unido). Atualmente a maioria das monarquias modernas são hereditárias.

Lista das monarquias atuais[editar | editar código-fonte]

Reconhecidas, Estados independentes[editar | editar código-fonte]

A seguinte lista inclui 44 monarquias, das quais 43 são reconhecidas como Estados independentes pela Organização das Nações Unidas. O Vaticano também está incluído, note-se que é um sujeito de direito internacional, mesmo não sendo membro da ONU (mas dispõe de um assento permanente como observador).
Por conseguinte, cerca de 23,3% dos estados independentes são hoje reconhecidos como monarquias.
A lista das monarquias independentes e soberanas atuais compreende os seguintes países:
Estado
Tipo de
monarquia
Título do
monarca
Atual
monarca
Observações
33 Reinos
 Antígua e Barbuda[15]Monarquia ConstitucionalParlamentarRainhaIsabel II
 Arábia SauditaMonarquia AbsolutaReiAbdallah IMonarquia islâmica. Reino unido desde 1932.
 Austrália[15]Monarquia ConstitucionalParlamentarRainhaIsabel II
 Bahamas[15]
 BahreinMonarquia ConstitucionalReiHamad I do BahreinInicialmente um emirado, passou a reino em 2002. Desde 2000, começaram as reformas democráticas e atualmente é uma monarquia constitucional.
 Barbados[15]Monarquia ConstitucionalParlamentarRainhaIsabel II
 BélgicaMonarquia ParlamentarReiFilipe I
 Belize[15]Monarquia ConstitucionalParlamentarRainhaIsabel II
 ButãoMonarquia ConstitucionalRei[16]Jigme Khesar IMonarquia budista desde 1907.
 CambojaSihamoni IEm 1993, passou a ser novamente uma monarquia.
 Canadá[15]Monarquia ConstitucionalParlamentarRainhaIsabel II
 DinamarcaMonarquia ParlamentarMargarida IIO monarca dinamarquês é também chefe da Gronelândia e das Ilhas Feroé. Desde 1953, as mulheres passaram a ter direito à sucessão.
Flag of Spain.svg EspanhaReiFilipe VIMonarquia restaurada em 1975, após a ditadura franquista (1936-1975).
Granada[15]Monarquia ConstitucionalParlamentarRainhaIsabel II
 Ilhas Salomão[15]
 Jamaica[15]
 JordâniaMonarquia ConstitucionalReiAbdullah IIUnião do reino em 1921.
 LesotoLetsie IIIAté 1965 como "chefe supremo". O rei não tem nenhum poder executivo ou legislativo.
 MalásiaAbdul Halim de QuedáMonarquia electiva. A Malásia é composta por treze estados, incluindo nove sultanatos. O mandato do rei é de cinco anos, findo esse período é eleito um novo rei. O nome oficial do rei é "Yang di-Pertuan Agong".
 MarrocosMohammed VIInicialmente um sultanato, passou a reino em 1957. Marrocos detém atualmente o Saara Ocidental, embora este último seja considerado um estado independente e com governo.
 NoruegaMonarquia ConstitucionalParlamentarHaroldo VDesde 1905, sem alterações nas fronteiras. A partir de 1990, as mulheres tiveram direito à sucessão.
 Países BaixosGuilherme Alexandre IOs Países Baixos são compostos por 12 províncias, ArubaCuraçãoPaíses Baixos Caribenhos e São Martinho, formando o Reino dos Países Baixos.
 Nova Zelândia[15]Monarquia ConstitucionalParlamentarRainhaIsabel II
 Papua-Nova Guiné[15]
 Reino UnidoO monarca britânico é também chefe dos seguintes países: GuernseyJerseyIlha de Man AnguillaBermudasIlhas Virgens BritânicasTerritório Britânico do Oceano ÍndicoIlhas CaymanMalvinasGibraltarMontserratPitcairnSanta Helena (território)AscensãoTristão da CunhaGeórgia do SulIlhas Turcas e Caicos. Estes países são quer dependências da Coroa ou territórios ultramarinos.
 Santa Lúcia[15]
 São Cristóvão e Nevis[15]
 São Vicente e Granadinas[15]
SuazilândiaMonarquia AbsolutaReiMswati IIIProcesso de democratização a decorrer.
 SuéciaMonarquia parlamentarCarl XVI GustavDesde 1979 as mulheres têm direito à sucessão.
 TailândiaMonarquia ConstitucionalRama IXMonarquia budista. Devido a um golpe militar de 2006, a monarquia constitucional governa a par de uma ditadura militar.
 TongaTupou VIPela tradição polinésia, o título real é „Tu'i tongo". Antes de 1865 pertencia ao Reino Unido.
 Tuvalu[15]Monarquia ConstitucionalParlamentarRainhaIsabel II
Principados
 AndorraMonarquia ConstitucionalParlamentarCo-príncipeBispo Joan Enric Vives i SicíliaAndorra é uma diarquia, tendo os dois chefes de Estado poder igual sobre o país, sendo estes o Bispo de Urgel e o Presidente da França.
Emmanuel Macron
 LiechtensteinMonarquia ConstitucionalPríncipeHans-Adam II
 MónacoAlberto II de Mônaco
Emirados
 Emirados Árabes UnidosMonarquia ConstitucionalFederalPresidenteou EmirZayid IMonarquia electiva. É composta por sete emirados, sendo que cada um escolhe o seu chefe federal. Quanto ao presidente, geralmente e por tradição, é o chefe federal eleito no emirado de Abu Dhabi.
 KuwaitMonarquia ConstitucionalEmirSaad IAté 1991, como monarquia absoluta, a partir de 1991 a 1996, formação de um Parlamento.
 CatarMonarquia AbsolutaEmirTamin I
Sultanatos
 BruneiMonarquia AbsolutaSultãoHassanal I
 OmãQaboos I
Império
 JapãoMonarquia parlamentarImperadorAkihito IO Imperador do Japão não tem qualquer poder político. Apenas tem funções de representação política. O Japão é a monarquia mais antiga do mundo.
Grão-ducado
 LuxemburgoMonarquia ConstitucionalGrão-duqueHenrique IAté 1890 esteve sob o governo dos Países Baixos.
Papado
 VaticanoMonarquia AbsolutaPapaFrancisco IÚltima monarquia absoluta da Europa e a única teocracia cristã em todo o mundo. O papa é eleito em conclave pelo Colégio dos Cardeais, sendo eleito como bispo de Roma, chefe da Igreja Católica Apostólica Romana e monarca da Cidade do Vaticano.

Monarquias subnacionais[editar | editar código-fonte]

Para além das monarquias já enumeradas, as seguintes são monarquias situadas dentro de Estados reconhecidos.
Entidade subnacionalTítulo do MonarcaAtual MonarcaSoberania
Flag of Abu Dhabi.svgAbu DhabiSultãoKhalifa bin Zayid Al Nahyan=Emirados Árabes UnidosEmirados Árabes Unidos
Flag of Ajman.svgAjmanSultãoHumaid bin Raschid an-Nu'aimi=Emirados Árabes UnidosEmirados Árabes Unidos
Flag of Ankole.svgAnkole"Omugabe"Ntare VI de AnkoleUgandaUganda
TogoAnufu"Soma"Na BemaTogoTogo
Flag of Ashanti.svgAshantiRei ("Asantehene")Otumfuo Tutu II de AshantiGanaGana
CamarõesBafut"Fon"Abumbi II de BafutCamarõesCamarões
Flag of Buganda.svgBugandaRei ("Kabaka")Ronald Muwenda Mutebi II de BugandaUgandaUganda
Flag of Bunyoro, Uganda.svgBunyoro"Omukama"Iguru I de BunyoroUgandaUganda
Flag of Busoga, Uganda.svgBusoga"Kyabazinga"Henry Wako MulokiUgandaUganda
Flag of Dubai.svgDubaiSultãoMohamed Bin Rashid Al Maktun=Emirados Árabes UnidosEmirados Árabes Unidos
Flag of the United Arab Emirates.svgFujayrahSultãoHamad ibn Muhammad asch-Scharqi=Emirados Árabes UnidosEmirados Árabes Unidos
Flag of Johor.svgJohorSultãoMahmud Iskandar Al-HajMalásiaMalásia
Flag of Kedah.svgKedahSultãoTuanku Abdul HalimMalásiaMalásia
Flag of Kelantan.svgKelantanSultãoIsmail PetraMalásiaMalásia
TogoKotokolienChefe ("Uro Eso")Yusuf AyevaTogoTogo
Tino Rangatiratanga Maori sovereignty movement flag.svgImpério MāoriReiTuheitia PakiTokelauNova Zelândia
BrasilIndígenas do BrasilCaciqueLíderes diversosBrasilBrasil
Mustang flag.svgMustangRajah ("Gyelpo")Jigme Palbar BistaNepalNepal
Flag of Negeri Sembilan.svgNegeri SembilanSultãoMizan Zainal AbidinMalásiaMalásia
Flag of Pahang.svgPahang"Yang di-Pertuan Besar"Tuanku JaafarMalásiaMalásia
Flag of Perak.svgPerakSultãoAzlan ShahMalásiaMalásia
Flag of Perlis.svgPerlisRajahTuanku Syed SirajuddinMalásiaMalásia
Flag of Sharjah.svgRa's al KhaymahSultãoSaqr ibn Muhammad al-Qasimi=Emirados Árabes UnidosEmirados Árabes Unidos
Flag of Sharjah.svgSharjahSultãoXeque bin Mohamed Al-Qasimi=Emirados Árabes UnidosEmirados Árabes Unidos
Flag of Selangor.svgSelangorSultãoSharafuddin Idris ShahMalásiaMalásia
FrançaSigaveRei, Chefe ("Tu'i")Visesio MoelikuFrançaFrança
Burkina FasoTenkodogo"Naaba"Tigre I de TenkodogoBurkina FasoBurkina Faso
Flag of Terengganu.svgTerengganuSultãoMizan Zainal AbidinMalásiaMalásia
Flag of Tibet.svgTibetDalai LamaTenzin GyatsoChinaChina
Flag of Toro, Uganda.svgToro"Omukama"Rukidi IV de ToroUgandaUganda
FrançaTu'aRei ("Tu'i")Soane Patita MaitukuFrançaFrança
Flag of Umm al-Qaiwain.svgUmm al QaywaynSultãoRaschid ibn Ahmad al-Mu'alla=Emirados Árabes UnidosEmirados Árabes Unidos
FrançaUveaRei ("Tu'i")Tomasi Kulimoetoke II de UveaFrançaFrança
Burkina FasoWogodogo"Naaba"Baongo II de WogodogoBurkina FasoBurkina Faso
IndonésiaYogyakartaSultãoHamengkubuwono XIndonésiaIndonésia
KwaZulu flag 1985.svgZululândiaReiGoodwill Zwelithini kaBhekuzuluÁfrica do SulÁfrica do Sul

Lista de monarquias antigas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Lista de monarquias antigas

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima Mário Saraiva, Sob o Nevoeiro (Ideias e Figuras), Edições Cultura Monárquica, Lisboa, 1987, pág. 19
  2. Ir para cima Houaiss, Antônio, Pequeno Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse, editora Larousse do Brasil Ltda., Rio de Janeiro, 1979, pág. 566
  3. Ir para cima Houaiss, Antônio, Pequeno Dicionário Enciclopédio Koogan Larousse, editora Larousse do Brasil Ltda., Rio de Janeiro, 1979, pág. 1500
  4. Ir para cima SOU 1977:5Kvinnlig tronföljd, p.16.
  5. Ir para cima Houaiss, Antônio, Pequeno Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse, editora Larousse do Brasil Ltda., Rio de Janeiro, 1979, pág. 797
  6. Ir para cima Significado de Monarquia, Significados.com.br
  7. Ir para cima Houaiss, Antônio, Pequeno Dicionário Enciclopédio Koogan Larousse, editora Larousse do Brasil Ltda., Rio de Janeiro, 1979, pág. 1333
  8. Ir para cima Significado de Monarquia, Significados.com.br
  9. Ir para cima Significado de Monarquia, Significados.com.br
  10. Ir para cima Significado de Monarquia, Significados.com.br
  11. Ir para cima Significado de Monarquia, Significados.com.br
  12. Ir para cima Houaiss, Antônio, Pequeno Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse, editora Larousse do Brasil Ltda., Rio de Janeiro, 1979, pág. 1464
  13. Ir para cima Significado de Monarquia, Significados.com.br
  14. Ir para cima Houaiss, Antônio, Pequeno Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse, editora Larousse do Brasil Ltda., Rio de Janeiro, 1979, pág. 925
  15. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n o Commonwealth são monarquias onde o monarca britânico é o chefe de Estado.
  16. Ir para cima Os reis do Butão são chamados de Druk Gyalpo (Em butanês: "Rei Dragão").

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Sousa, Manuel, "Reis e Rainhas de Portugal", editora SporPress, 1.ª edição, Mem Martins2000, páginas 11 a 15, ISBN 972-97256-9-1
  • Houaiss, Antônio, Pequeno Dicionário Enciclopédio Koogan Larousse, editora Larousse do Brasil Ltda., Rio de Janeiro, 1979
       





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